Pressentir é um dom. Nem sempre nos sentidos habitados por ele.
Dizia o nosso maior vate que «coração pressago nunca mente».
Mas, por vezes, os nossos pressentimentos não se verificam. Outras vezes, não os seguimos por muito insistentes que se mostrem. Outras vezes ainda, confundimos pressentimentos com desejos.
Henry Miller achava que «alguns pressentem a chuva; outros contentam-se em molhar-se».
Temos de estar alerta aos sinais.
Ser precavido é uma virtude. Mas a prudência não nos deve tolher nem amarrar!