A discórdia pode não ser o fim.
Da discórdia pode (re)nascer a concórdia.
Heráclito, que percebeu como os extremos se tocam, notava que «da discórdia surge a mais bela harmonia».
Muitos séculos mais tarde, Miguel de Unamuno compreendeu que «nada nos une tanto como as nossas discordâncias».
Às vezes, duas visões discordes acabam por, no fundo, ser bem concordes.
O problema é que poucos são os que querem ir ao fundo.
Na nossa profundidade, procuramos todos o mesmo. Ou não?