Está visto que, neste mundo transformado em aldeia, não nos entendemos nem nos aceitamos. Nem quando nos entendemos nos aceitamos.
A globalização aproximou-nos e aproximou sobretudo as nossas distâncias. Estamos todos perto, mas sem que nos entendamos ou aceitemos.
O que, por estes dias se lê e se ouve, confirma que, por muito que viajemos, o nosso mundo parece terminar no nosso umbigo.
Émile Durkheim achava que «o nosso egoísmo era produto da nossa sociedade».
Talvez. Mas penso cada vez mais que a nossa sociedade é que está a ser um produto do nosso egoísmo.
Meditemos. E procuremos acordar!