Tantas crianças que morrem. Tantas crianças que são mortas.
Mas, atenção, as crianças não morrem apenas quando são assassinadas. Há crianças que morrem quando passam a adultos.
Ser adulto não devia ser o mesmo que deixar de ser criança. Ser adulto devia ser deixar crescer a criança que nele se encontra.
Enfim, ser adulto devia ser (pre)encher a mente, mas sem esvaziar o coração.
A inocência não tem de ser ingénua. Ser inocente é ser capaz de encontrar o brilho por entre a obscuridade de tantas sombras.
Não matemos a criança que, um dia, se acendeu em nós.
Afinal, foi essa criança que nos abriu as portas do mundo. E as janelas da vida!