Para muitos, «o antigo é sempre suspeito», como dizia Roland Barthes.
Só que é um critério pobre e empobrecedor.
O antigo não é necessariamente passado nem, muito menos, ultrapassado.
O antigo teve validade no passado. Pode ter validade no presente. Também pode não ter, como é evidente.
Mas o critério de valor não pode ser o antigo ou o novo. Há dinamismos do passado muito mais vanguardistas que certos movimentos do presente.
O que é novo pode não ser bom. E o que é bom pode não ser novo. E, mesmo assim, pode ajudar a renovar!