Como toda a gente, também não gosto da «troika».
Os seus métodos são frios, pelo que os seus procedimentos chegam a ser brutais.
Movida por um impulso descontrolado, parece que só sabe avançar. Não consegue parar nem, muito menos, recuar.
Assim sendo, como é possível gostar do programa da «troika»?
O problema é que todos nós precisamos do dinheiro da «troika». Não estamos, pois, em posição de a afrontar.
Se no seu estado normal já é tão severa, o que ela não será se for acossada.
A dolorosa aprendizagem dos outros deve ser um ensinamento para nós. Quem desafiou a «troika» não se saiu bem.
Não sejamos submissos, mas também não enveredemos pela provocação.
Talvez o diálogo possa amenizar a conhecida inflexibilidade «troikiana».
Caso contrário, os que dizemos defender serão os que mais irão sofrer: os pobres!