Não basta haver um dia de Páscoa. É preciso que subsista uma vida de Páscoa.
É a vida de Páscoa que dá sentido ao dia de Páscoa, à Oitava da Páscoa, ao tempo de Páscoa.
A Páscoa está no tempo para nunca deixar de estar na vida.
Esta segunda-feira tem sabor a descanso, mas não é para descansar da Páscoa.
A Páscoa não cansa. Não cansa nem dá descanso.
É preciso fazer como as mulheres naquela manhã. É preciso sair, «a toda a pressa», do lugar da morte.
É preciso correr para anunciar que, afinal, Aquele que estava morto está vivo (cf. Mt 28, 8).
Ele está vivo como vivente. É Ele que nos torna vivos. É n'Ele que estamos sempre vivos.
De todas as formas e a toda a gente, não deixemos de anunciar esta feliz (e felicitante) notícia!