As pessoas, hoje em dia, vivem muito voltadas sobre si: sobre o seu presente, sobre o seu futuro.
O pêndulo da existência oscila, muito facilmente, entre as ilusões e as depressões.
Deseja-se muito e consegue-se pouco. O ser humano não está bem.
Na procura de uma cura para tantas feridas acumuladas, batem a todas as portas.
Um psiquiatra de renome entende que muitas questões de saúde mental são sobretudo profundas questões existenciais.
Afinal, as pessoas precisam mais de apoio espiritual do que de terapias psíquicas.
Pedro Afonso acha que «muitos pedidos de ajuda que são dirigidos ao psiquiatra seriam mais bem direccionados a um sacerdote».
No fundo, as pessoas precisam de quem as oiça.
E, de uma maneira ou de outra, andam afanosamente à procura d'Aquele que já mora dentro delas!