Hoje é dia de Páscoa. Mas não só hoje.
A Páscoa é hoje. A Páscoa é em cada hoje.
Não podemos transformar a Páscoa num dia de 24 horas.
Não é lícito reduzir a Páscoa a um conjunto de eventos que desperta a atenção e atrai as pessoas.
A Páscoa não pode ser vista como um móvel a que, anualmente, tiramos a poeira do esquecimento. E que, depois, devolvemos ao pó do desinteresse.
Não esqueçamos que Jesus não é encontrado no lugar da morte. «Não está aqui», disse alguém a quem O procurava no sepulcro (cf. Mc 16, 6).
Jesus está vivo. É urgente rejuvenescer os comportamentos.
Urge ter um olhar de Páscoa, um paladar de Páscoa, um cheiro a Páscoa. Urge, enfim, exibir uma vida toda ela pascal.
A Páscoa é a garantia de que o melhor, afinal, não é impossível. O inesperado também nos pode visitar.
As trevas nada podem contra a força suave deste sol que desponta. E que nunca voltará a deitar-se!