Somos aquilo que dizemos e, ainda mais, aquilo que fazemos.
Agostinho da Silva punha a questão num patamar de denso dramatismo: «É a posse mais terrível de todas, a escravatura mais completa, aquela que uma obra exerce sobre o seu criador».
Os outros estão sempre a olhar para o nosso rasto. Nem sempre haverá justiça.
É o risco que se corre. Mas, no fundo, vale a pena correr!