Que podemos esperar do poder? Nem sempre muito, raramente bem.
Têm de ser os cidadãos a exercer a vigilância, dentro dos limites da lei.
Norberto Bobbio, sempre assertivo, deu conta: «Sem cidadãos dispostos a ser vigilantes e a ser capazes de resistir aos arrogantes, a república morre».
Mesmo que formalmente sobreviva, vai morrendo.
Os cidadãos não podem fazer tudo. Mas será que não poderemos todos fazer (um pouco) mais?