Um protesto pode ser pertinente, mas, só por si, é insuficiente.
O problema da cultura da indignação é semelhante, «mutatis mutandis», à quimioterapia: ataca o que está mal, mas também atinge o que está bem.
O objectivo é que a situação melhore. Mas, às vezes, fica pior.
Não basta, pois, saber o que não queremos. É fundamental saber o que pretendemos. E para onde desejamos caminhar!