Os santos sempre foram incompreendidos. Porquê?
Chesterton propõe uma explicação altamente engenhosa: «Um santo é um medicamento por ser um antídoto. Por isso é que, muitas vezes, ele é um mártir: ele é confundido com um veneno por ser um antídoto».
Um santo não é, pois, «o que as pessoas querem, mas sim aquilo de que precisam».
Eis, assim, mais um paradoxo que a História nos apresenta: «Cada geração é interpelada pelo santo que mais a contradiz».