A igualdade é, inquestionavelmente, um bem que nem sempre se verifica.
Aliás, a igualdade desejável acarreta, quase sempre, uma desigualdade inevitável. Ou seja, a própria igualdade desagua em alguma desigualdade.
A igual liberdade de todos leva a que cada um actue de modo diferente e alcance resultados também diferentes.
O importante é que a lei corrija os excessos e proteja os mais vulneráveis.
Se a igualdade for excessiva, é a própria liberdade que fica em causa: a liberdade de muitos terem acesso ao essencial.
E isso não pode ser tolerado. Só há liberdade na justiça!