A pressa não faz bem a nada e está a fazer muito mal à democracia.
O problema da dívida soberana e a urgência em resolvê-lo são factores que, à partida, deviam levar a uma maior agilização da democracia.
Ao invés, porém, o que está a acontecer é que os mecanismos de decisão estão a passar por cima das instituições democráticas.
As decisões estão a ser tomadas à margem da democracia e à distância dos próprios povos.
Os intelectuais estão preocupados.
Jurgen Habermas fala na emergência de uma era «pós-democrática».
Impõe-se, pois, alguma vigilância.