Teve de tomar medidas duras.
Com ele como ministro das finanças, houve um ano em que não houve 13º mês.
Mas era um homem que inspirava confiança. Era inteiro, incorruptível, frontal, honesto.
Confesso que pensei muito no prof. Ernâni Lopes nestes tempos tumultuosos.
Não vendia ilusões. Mas não fechava as portas ao amanhã.
Apelava aos sacrifícios e também à confiança. Sabia que ele estava doente.
Partiu há um ano, aos 68 anos.
Os melhores vão sempre primeiro. Sempre cedo.