Não baralhemos as coisas. Uma coisa é celebrar o Natal (anualmente); outra coisa é implantar o espírito que decorre do Natal. Essa, do Natal todos os dias, assumido simplista e arrasadoramente, só contribui para esmorecer o necessário retomar anual da força que advém da memória da Encarnação.
Não se trata de baralhar, José. Trata-se sim de alargar a todo o ano, a toda a vida, a força que vem da Encarnação. Se não vivermos o Natal em cada dia, será que estaremos em condições de o evocar num único dia? Johannes Moller, insigne teólogo do século XIX, chamava ao mistério da Igreja a «Encarnação permanente», ou seja, o «Natal constante». De qualquer modo, obrigado pela partilha. Muiat paz no Senhor Jesus.