Investigador que se preze não analisa uma cópia ou uma tradução. Vai sempre ao original.
É pena que o mesmo não seja feito em relação às pessoas. Fazemos avaliações, emitimos juízos e formulamos até condenações com base no que se diz, no que se conta, reconta e aponta.
As intrigas, as difamações e as calúnias fazem escola. Nem sequer cuidamos do contraditório. Ou seja, não ouvimos os próprios.
A vida, como grande mestra, já me ensinou que pessoas de quem se diz mal são de uma qualidade enorme. E, inversamente, sobre personalidades «consensuais», a quem todos tecem loas, enfim, sabe Deus!
Por isso, tendo a pensar bem acerca de quem oiço falar mal. Mas nada como a experiência directa do contacto pessoal!