Direita e esquerda são dois dos símbolos estruturantes do nosso tempo.
Curiosamente, Jesus também recorreu a esta linguagem.
Só muda o sentido. Depois da Revolução Francesa, é a esquerda que está do lado dos pobres. Já para Jesus Cristo, é a direita que escolhe o lado dos pobres.
Em qualquer caso, o mais relevante é que Jesus não é imparcial.
Jesus é, assumidamente, parcial. Toma partido. Pelos mais fracos, pelos mais pequenos.
É que quem se diz imparcial acaba por, mesmo não o assumindo, estar ao lado da situação actual.
E o Evangelho não quer que apoiemos a realidade. Quer que participemos na transformação da realidade!