Nem sempre as qualificações certificam conhecimentos e atestam sabedoria.
Às vezes, podem também encobrir ignorância, que, quase sempre, surge travestida de arrogância.
Confesso que não gosto de ouvir que esta é a geração mais qualificada de sempre.
Há muitos parâmetros para avaliar. Os diplomas não são tudo.
Há muita gente diplomada que não sabe quem escreveu «Os Maias» ou «O Evangelho segundo Jesus Cristo». Que acha que Picasso pintou a Mona Lisa. Ou que Maria João Pires é conhecida por tocar trombone.
Mas, atenção, no meio do naufrágio, há muita gente nova com enorme qualidade.
O panorama não é bom. Mas há clareiras de esperança!