Servem as sondagens para apurar o sondável.
Mais difícil será a qualquer sondagem escrutinar o insondável. E, no entanto, os números surgem.
De facto, não dá para perceber como é que uma altura tão inclinada à espiritualidade como o Natal leva a uma fúria consumista de proporções dantescas. Insondável!
Acresce que, em época de crise, a pulsão pelo consumo, embora descendo alguma coisa, permanece alta. Insondável!
Diz uma sondagem que os portugueses prevêem gastar menos 8% nas compras deste Natal. Só menos 8%? Insondável!
E vamos gastar mais que os próprios alemães! Insondável!