O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 01 de Novembro de 2011

De muitos sabemos o nome. Acerca de muitos mais nem sequer alvitramos a existência.

 

Uma coisa este dia põe à tona: são muitos mais os santos do que aqueles que conhecemos, do que aqueles que figuram no calendário.

 

A santidade é para todos. O Concílio Vaticano II falava da «vocação universal à santidade».

 

A santidade consuma-se na eternidade, mas constrói-se aqui, no tempo. A santidade é deixar que Deus aconteça em nós.

 

A santidade é a surpresa da paz, da harmonia, da superação do ímpeto do momento. A santidade não é estrepitosa. É silenciosa, mas interveniente, calma, interpelante.

 

A santidade está ao alcance de todos, de ti também, meu Irmão. Quanto mais longe te consideras, talvez mais perto te encontres. De Deus. De ti. Da vida.

 

Que ninguém se sinta à margem. A santidade não é a ausência de defeitos. Houve santos que pegaram em armas, que mataram, que defenderam a pena de morte. Mesmo assim, Deus não os abandonou. E eles deixaram-se tocar.

 

A santidade ocorre na estrada, na casa, no trabalho. A santidade é o mergulho no eterno. Ela tem de ser alimentada. O segredo? Vive a vida segundo a tua consciência. Deus mora lá. No fundo do teu ser.

 

Com Aquele que perdoou, aprendamos a perdoar. Com Aquele que deu, aprendamos a dar.

 

Com Aquele que amou, aprendamos a amar. Com Aquele que é bom, aprendamos a ser bons.

 

Vale a pena parar hoje, para melhor (re)começar amanhã.

publicado por Theosfera às 00:16

De António a 1 de Novembro de 2011 às 00:39
Deus talvez seja também o Relativo que cada um de nós é. Talvez não haja um Deus no Além, mas Aqui. Talvez cada um de nós seja uma parte de Deus total,a humanização de Deus, partilhada por toda a Humanidade.Talvez Deus seja a Divindade em cada um de nós.Talvez esse seja o maior de todos os Mistérios: O Absoluto irmanado no Relativo, procurando através do Relativo reconhecer-Se nessa ontológica Totalidade. Todo e Parte, Absoluto e Relativo, Deus e Homem. Tudo em simultâneo, sincronizadamente eterno e precário, espiritual e corporal.

De Licurgo a 1 de Novembro de 2011 às 14:55
Que teses tão absurdas saem da pena do Sr. António!
Se isto não é panteísmo, anda lá muito perto!

De António a 1 de Novembro de 2011 às 16:19
Será o que for Sr. Licurgo. Mas na minha consciência mando eu e as minhas afirmações decorrem do meu livre alvedrio.Em todo o caso, recomendo-lhe que aprofunde os seus conhecimentos filosóficos sobre o Panteísmo, que deixam muito a desejar.

Para não confundir conceitos ideológicos tão elementares, poderia começar por ler os Evangelhos.

Talvez aquela parte em que Jesus de Nazaré afirmou que " vóis sois deuses" ( João 10:34, citando salmo 82)

E aquela dogmática da própria Igreja Católica,proveniente das cartas de S. Paulo, segundo a qual o nosso corpo é o templo do Espírito Santo:

"Ou não sabeis que o nosso corpo é o TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de Deus, e que NÃO SOIS DE VÓS MESMOS?
Porque fostes COMPRADOS POR BOM PREÇO, glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, OS QUAIS PERTENCEM A DEUS."
(1 Cor. 6: 19 e 20)

Será que, segundo a sua perspectiva, S. Paulo também seria panteísta ?

Não seria adequado o sr. Licurgo reactualizar os seus parcos conhecimentos católicos ?

De Licurgo a 1 de Novembro de 2011 às 21:55
Sr. António, que confusão que por aí vai!
Onde é que já se viu tal miscelânea, meter os Sagrados Evangelhos em teses panteístas!
Na sua ânsia de, à outrance, fazer valer aquilo que proclama como verdade, mistura tudo, enrola tudo, e, depois, sai o que sai: confusão.
Quanto a conhecimentos bíblicos, não pretendo, como o Sr., fazer alarde de conhecimentos triviais para qualquer católico, nem passar por exegeta de verdades de há muito conhecidas e firmadas - nem, muito menos, arvorar-me em teólogo.

De António a 2 de Novembro de 2011 às 00:15
Sr. Licurgo:

Tem natural direito à sua opinião e eu à minha. Em matéria de confusões, parece-me que estamos conversados. O sr. Licurgo manifestou o seu entendimento e eu o meu.

Por mim, limito-me a exprimir os meus pontos de vista. Tão válidos ou tão frágeis como qualquer outro ângulo de visão.

Quantos aos conhecimentos bíblicos, reafirmo o que já aqui escrevi.

S. Paulo não foi obviamente panteísta. Mas não deixou de sustentar que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo.

Se assim for, cada um de nós possui no seu corpo a dimensão do Absoluto, pois de Deus ninguém pode ter parte, só a Totalidade.

Foi essencialmente este ponto de vista que pretendi extrair do meu primeiro comentário, independentemente do que S. Paulo pense sobre esta ou qualquer outra temática.

Mas não seja tão modesto. O Sr. Licurgo mostra ser um fervoroso controlador teológico das verdades " ortodoxas".





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