De muitos sabemos o nome. Acerca de muitos mais nem sequer alvitramos a existência.
Uma coisa este dia põe à tona: são muitos mais os santos do que aqueles que conhecemos, do que aqueles que figuram no calendário.
A santidade é para todos. O Concílio Vaticano II falava da «vocação universal à santidade».
A santidade consuma-se na eternidade, mas constrói-se aqui, no tempo. A santidade é deixar que Deus aconteça em nós.
A santidade é a surpresa da paz, da harmonia, da superação do ímpeto do momento. A santidade não é estrepitosa. É silenciosa, mas interveniente, calma, interpelante.
A santidade está ao alcance de todos, de ti também, meu Irmão. Quanto mais longe te consideras, talvez mais perto te encontres. De Deus. De ti. Da vida.
Que ninguém se sinta à margem. A santidade não é a ausência de defeitos. Houve santos que pegaram em armas, que mataram, que defenderam a pena de morte. Mesmo assim, Deus não os abandonou. E eles deixaram-se tocar.
A santidade ocorre na estrada, na casa, no trabalho. A santidade é o mergulho no eterno. Ela tem de ser alimentada. O segredo? Vive a vida segundo a tua consciência. Deus mora lá. No fundo do teu ser.
Com Aquele que perdoou, aprendamos a perdoar. Com Aquele que deu, aprendamos a dar.
Com Aquele que amou, aprendamos a amar. Com Aquele que é bom, aprendamos a ser bons.
Vale a pena parar hoje, para melhor (re)começar amanhã.