É Novembro e, apesar do sol, o ar é um pouco sombrio, carregado.
Este é o tempo em que pensamos mais no tempo, no fim dos tempos e nos tempos do fim.
Este é o tempo em que o tempo se auto-suspende e nos fixamos para lá do tempo.
Este é o tempo em que o tempo se senta. Só a eternidade voa. E se aloja em nós.
Este é, pois, um tempo de viagem: do tempo para a eternidade e da eternidade para o tempo.
De desencontro em desencontro, rumo ao encontro total e, assim o esperamos, feliz.