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Ex.mo Senhor <BR class=incorrect name="incorrect" <a>Evágrio</A> Pôntico : <BR>Muito bem-haja pela delicadeza do eco que fez ao meu comentário. <BR>De facto, nascemos num Portugal que era um Império! <BR>E eu nasci num desses "quatro cantos do Mundo": numa terra debruada de praias de areia dourada e branca e de mar azul... <BR>A vida tinha alegria e riso e fraternidade: uma convivência social tecida de amizade e de delicadeza. A hospitalidade era uma constante e um "sagrado" dever de afecto e cortesia. Frequentei uma escola primária (um edifício lindo e imponente, virado para a imensidão desse mar azul) na companhia de coleguinhas de várias raças e credos: éramos crianças e éramos felizes. Aí, éramos, de facto, irmãos. Frequentei a catequese com um Padre Missionário que nos falava do Amor de Deus por nós (lembro-me disto, sobretudo) e nos amimava e nos dava, no fim de cada sessão de catequese, rebuçados e "santinhos". Era um Padre Missionário que visitava os presos e os doentes e se dava com todos: miúdos e graúdos, os mais humildes e os mais poderosos - junto de quem intercedia pelos mais humildes, quando era preciso. Na minha terra, ninguém passava fome e todos éramos ricos de alegria e de riso, da luz intensa do Sol, da imensidão do mar, do verde das altas e frondosas árvores... Hoje, em Moçambique, há fome e doenças horríveis, sem cura nem lenitivo. Os bons e bem equipados hospitais, que lá construíram os Portugueses, estão em ruínas, e quase não há médicos - há alguns enfermeiros, que "fazem de médicos"... <BR>Há dias, um Amigo meu, Muçulmano, de ascendência negra e indiana, dizia-me com orgulho: «Eu sou Português!» <BR>Fizeram, de facto, "política de terra queimada" e tudo destruíram. Lá e cá! <BR>Frutificaram Gramsci (e outros iguais) e tudo têm destruído. Impunemente! Insidiosamente - e ninguém dá conta! (Ou ninguém se quer incomodar a fazer-lhes frente - o que era preciso! Preciso e urgente.). <BR>Muito obrigada, Ex.mo Senhor pelas suas palavras . As minhas afectuosas saudações. <BR>Maria da Paz