Eu sei que a publicidade tem a sua própria linguagem. Mas, mesmo assim, ela faz parte do mundo e não devia ser vista como um mundo à parte.
Toda a gente sabe que Mourinho é muito bom e já foi, reconhecidamente, considerado o melhor.
Mas ouvi-lo dizer «eu sou o melhor do mundo» soa a arrogância desnecessária.
Se foi um guião que lhe puseram à frente, ele tinha condições única para recusar.
É bonito ver alguém, sobretudo numa hora de crise, reafirmar o orgulho que tem em ser português. Embora preferisse «alegria» a «orgulho».
Mas dizer que é o maior é algo que não fica bem. O elogio nunca deve vir por boca própria.
Deixemos que a obra fale por si. E, falando a obra, o que os lábios possam dizer é redundante. Logo, não necessário.