«O único valor permanente é a pessoa».
Eis o que, avisadamente, disse D. Manuel Clemente.
O problema é que submetemos este valor permanente ao valor oscilante que é o dinheiro.
Nunca nos satisfaz, mesmo quando é muito. E deprime-nos quase sempre, sobretudo quando, como agora, escasseia.
O pior é que o homem está subordinado ao dinheiro em vez de ser o dinheiro a estar subordinado ao homem.
Já nem o permanente consegue permanecer?
Esta é uma crise de valores, de inversão de valores.
A superação da crise terá de passar, pois, pela restauração dos valores.
Nunca podemos oscilar diante do que é permanente.