O que, por vezes, mais sobressai na Igreja é o que está mais distante daquele que devia ser o seu centro.
O que mais avulta é o rito sem vivência, são as procissões, é a gestão da estrutura.
Será que temos de pedir a quem não se diz crente para nos mostrar em que consiste a fé.
Einstein apelava para a experiência do mistério. E Mário Soares, em 1996, assumia ser, talvez, um místico que se desconhece.
Não raramente, concentramo-nos apenas na Igreja como estrutura. E não prestamos atenção ao mistério.
Esquecemos que a estrutura está ao serviço do mistério. Caso contrário, o mistério é abafado pelo peso da estrutura.