O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 02 de Setembro de 2011

O argumento costuma ser: já houve muitas alterações na ortografia e todos se adaptaram. ~

 

Sucede que a essência não é o facto, mas a qualificação. Têm servido tais alterações para nivelar por cima a escrita? Ou não servirão para nivelar por baixo?

 

Os escritores portugueses não estão entusiasmados e até os brasileiros se mostram constrangidos.

 

Estamos a afastar-nos da etimologia das palavras. E quando nos distanciamos das origens, a nossa identidade corre o risco de se diluir.

publicado por Theosfera às 00:00

De Evágrio Pôntico a 2 de Setembro de 2011 às 04:09
Partilho da sua opinião, Sr. Padre João.
Também não me agrada este denominado "Acordo". É uma violência, congeminada por meia dúzia (terão sido tantos?) de académicos, sem ouvir, nem questionar, os falantes da Pátria da Língua-Mãe...!

Este "acordo" é de facto algo de muito misterioso... O dito ainda não foi assinado (e sê-lo-á algum dia?) por todos os países lusófonos, logo não está ratificado, logo não existe como "acordo", logo não pode ser aplicado (a não ser que se tenha começado a impor leis em Portugal por simples decreto ou decisão de uma qualquer autoridade intermédia...)!
Porém, o Ministério da Educação pretende impô-lo nas escolas a partir já do ano lectivo que se avizinha...

O "acordo" é uma aberração, as suas bases não têm consistência, os argumentos são débeis, quando não falsos... E, como o Sr. Padre João muito bem observa, relega para segundo plano a Etimologia, a base de toda a Língua.

Digamos que é mais uma "coisa" desnecessária e inútil, que só serve para baralhar as pessoas, sobretudo os estudantes (e decerto também os professores)... Por isso me questiono sobre as razões que terão levado à invenção desta "coisa" (não encontro melhor termo para qualificar tamanho disparate). De facto, era necessário uniformizar (?!) a Língua, os falantes dos países da CPLP não se entendiam ? Mas que ideia assaz peregrina surgiu na cabeça de tais estudiosos…! Ou haverá interesses escondidos...?

Cá por mim, continuarei a escrever no bom Português (facto, acto, Baptista... etc. etc....).
(espero que as luminárias do dito cujo não se venham a lembrar de inventar também umas coimas para os "prevaricadores"...)


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