Confesso. O que mais me preocupa não é que o turismo religioso esteja em queda. É que não seja correctamente percebido.
Um templo pode ser, obviamente, para visitar, para fotografar. Mas, antes disso e para lá disso, é um local para meditar.
Não perceber isso é o mesmo que não perceber que um restaurante é para comer ou que uma piscina é para nadar.
O turismo tem trazido muita vitalidade às imediações dos templos. Mas convenhamos que tem levado também muito ruído para o interior dos templos.
E dentro de um templo o que mais se espera é a paz do silêncio orante.