Um novo ano lectivo está quase a começar.
A par das esperanças que lhe subjazem, há um desvio que surge e um deslocamento que persiste.
Por estranho que pareça, em vez de se falar da avaliação dos alunos, ouve-se falar sobretudo da avaliação dos professores.
E (quer queiramos, quer não) parece que o mais importante no ensino é a procura de emprego e não a procura da verdade.
O problema é que nem a preocupação com o emprego consegue assegurar mais a obtenção do emprego.
Se a procura da verdade não está no centro do ensino corre o risco de ficar à margem da vida.
E sem verdade não vale a pena viver. Mesmo que se tenha o melhor emprego do mundo...