Tempos houve, não há tanto tempo assim, em que as pessoas eram sobretudo admiradas pela inteligência e pelo coração.
Mais tarde, a admiração começou a dirigir-se para a voz e para os pés.
Os ídolos da canção e do futebol estavam no topo da popularidade.
Hoje em dia, é a cara que prevalece.
Não é preciso mais nada.
É sobretudo pela cara que se triunfa no espectáculo, nas revistas, nas canções.
São estes os novos tempos, os nossos. Tempos de vazio (quase) total.