Somos um país de contrastes.
Há tanta gente com dificuldades: sem pão, sem habitação, sem trabalho.
Mas quem olha para o país, nesta altura, vê-se tanto investimento na indústria do entretenimento.
Em épocas de crise, seria de esperar que se investisse mais na solidariedade, que houvesse uma percepção mais aguda da situação que vivemos.
O nosso maior défice é espiritual. Falta-nos uma hierarquia de valores, uma escala de prioridades.