O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 28 de Julho de 2011

A riqueza dos mais ricos está a aumentar. A pobreza dos mais pobres também está a crescer.

 

Pelo meio, a actualidade mostra que a crise está marcada por boa dose de policromia.

 

Há quem viva já com muitas dificuldades. Há quem mantenha os mesmos hábitos.

 

Há padrões de consumo que não baixam. E, ao mesmo tempo, há necessidades básicas que começam a não ser satisfeitas.

 

Este é um tempo favorável à reflexão. Mas a necessidade de diversão está a engolir esta prioridade.

 

Penso que Jesus encerra um paradigma de vivência que urge levar à vida.

 

Uma ética assente na verdade, na sobriedade e na partilha desponta como uma urgência para estes tempos.

 

A propósito, vem-me à mente o célebre livro de Laurie Beth Jones, apresenta Jesus como um CEO (Chief Executive Officier).

 

Da mensagem de Jesus são extraídas propostas para a vida empresarial, assentes num vector humanista que começa a escassear.

 

Realce para o último tópico: Jesus sabia que ninguém ganha enquanto não ganharmos todos.

 

É este o punctum saliens: enquanto houver alguém a passar mal, nenhum desenvolvimento pode ser dado como consolidado.

 

Jesus falou-nos do mundo como uma casa com uma mesa onde tem de haver lugar para todos. Para todos!

publicado por Theosfera às 11:17

De António a 28 de Julho de 2011 às 13:14
Jesus de Nazaré apelou para a fraternidade. Mas muitos daqueles que invocam recorrentemente o Cristianismo como valor supremo da " civilização ocidental" são exactamente os mesmos que diabolizam a justa repartição social da riqueza.E que estão permanentemente a evocar a " flexibilidade" das relações laborais e a " liberalização" de despedimentos...

De Theosfera a 28 de Julho de 2011 às 14:24
Tem toda a razão, bom Amigo. Tenho pensado muito nisso, mas confesso que tenho evitado escrever sobre isso. Há muitas susceptibilidades que se ferem à mínima chamada de atenção. Receio, porém, que haja uma implosão. O paradigma Jesus continua a ser de flagrante actualidade. Obrigado por tudo. Abraço amigo.


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