O poder das ideias não é, por si só, uma garantia diante dos eventuais desmandos das ideias do poder.
O caso da Noruega demonstra à saciedade que há ideias que agridem, que aviltam e que matam.
As ideias (tal como o poder) têm de estar submetidas ao escrutínio da razão e do bom senso.
Uma vez, porém, que os critérios são tão variáveis (e, como se vê, alguns mostram-se completamente avariados), é preciso assentar numa regra elementar.
E esta encontra-se no fundo da alma humana e no coração de todas as culturas: não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.