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Quarta-feira, 27 de Julho de 2011

Habitualmente, é no uso das palavras que mais suspiramos pelo silêncio.

 

O silêncio pode não responder, mas as palavras de muitas respostas também não conseguem convencer.

 

Todos nós vamos sentindo que o silêncio é uma aspiração e as palavras uma necessidade. Trata-se de uma necessidade, porém, que gera ansiedade.

 

Quando alguém pretende esclarecer algo, é porque nota que não há clareza. Mas não são, muitas vezes, as palavras que semeiam o equívoco e que adensam a obscuridade?

 

Que levou Obama a dizer que os Estados Unidos não eram Portugal nem a Grécia? Não será a ênfase desse não o melhor certificado de que, afinal, a situação até se mostra muito parecida?

 

Bento Domingues alerta que «a Igreja não é um partido». A necessidade desta ressalva também dá que pensar.

 

Com o máximo respeito que nos merecem os partidos, esta distinção deveria ser notória para todos.

 

Há palavras que pretendem negar a realidade que o silêncio consegue captar.

 

As palavras infirmam, mas o silêncio confirma.

 

As palavras são um instrumento precioso. Mas nem sempre obtêm o que se deseja com elas.

 

Quando o Ministro de Saddam proclamava que o Iraque estava à beira de uma grande vitória, as tropas americanas já cercavam Bagdad.

 

Há palavras que pretendem ofuscar o que o silêncio vê.

 

As palavras são importantes quando se tornam eco do que emerge da profundidade do silêncio.

 

E, às vezes, o próprio silêncio dispensa as palavras. A sua eloquência não deixa de ser suficientemente ruidosa...

publicado por Theosfera às 12:42

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