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Sábado, 23 de Julho de 2011

Os atentados na Noruega trazem dados novos.

 

Afinal, o número de vítimas é muito maior que o inicialmente estimado. Neste momento, já se fala em 91 mortos (sete em Oslo e 84 numa ilha onde decorria o encontro de uma juventude partidária). Mas parece que o montante pode subir.

 

E a autoria da tragédia não terá vindo do estrangeiro, nem terá partido de qualquer grupo organizado, de pendor anarquista.

 

Tudo indica que as duas ocorrências terão sido obra de uma pessoa com estudos, religiosa (há quem diga católica) e conservadora.

 

Nem os corpos mais saudáveis são imunes a células tumorais. Nem as sociedades mais moderadas estão livres de elementos radicais.

 

Pouco sabemos acerca dos motivos para esta tragédia inqualificável. Pode aliás haver uma miríade de explicações. Não haverá, porém, uma única justificação.

 

É sempre de temer os actos de quem se julga superior na virtude e não hesita em eliminar os que dissentem. Como é que aqueles que tanto apregoam o bem praticam o mal?

 

O facto de as duas situações visarem membros do mesmo partido indicia a possibilidade de haver questões ideológicas.

 

A pulsão para soluções extremistas está a ganhar terreno em todos os domínios.

 

É urgente que, na hora que passa, elejamos uma prioridade. E esta tem de passar, obrigatoriamente, pela tolerância, pelo respeito, pela aceitação do diferente.

 

Hoje, somos todos norugueses. Estamos com todas as vítimas. E esperamos que a violência arrepie caminho.

 

É fundamental que o fundamentalismo acabe. De vez.

publicado por Theosfera às 11:54

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