«Nasci na religião cristã, fui baptizada, levada à catequese, lia na missa... Mas tudo o que conheci durante esse percurso não foi amor nem justiça: a maioria das pessoas na minha igreja regia tudo pelos seus "conhecimentos", a catequese era mais uma competição de "quem sabe mais, quem reza mais e melhor e quem vai mais vezes à missa?" (não sejamos hipócritas, eu estava incluída nesse grupo, tal como os outros eu queria sempre parecer a "melhor").
Tornei-me ateia aos 13 anos e, estranhamente, isso fez de mim uma pessoa muito melhor, com sentimentos bem mais cristãos. Só este ano voltei à prática da religião, estou mais informada e bastante feliz. A mim, foi-me necessário este percurso para servir melhor a Deus».