O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 19 de Julho de 2011

Kierkegaard levanta uma questão inquietante: quem será mais ouvido por Deus? Será aquele que sabe a doutrina toda, mas tem um coração mau? Ou será aquele que, mesmo não sabendo a doutrina, tem um coração bom?

 

Ninguém tem dúvidas quanto à resposta. Jesus, quando apontou para o essencial, disse para aprendermos com o Seu coração manso e humilde.

 

O fundamental é que apostemos na totalidade. É possível (e, mais que possível, desejável) conhecer a doutrina e praticá-la. Porque a doutrina leva a isso. Não é a doutrina que nos impede de ter bom coração.

 

Às vezes, os ateus dizem não acreditar em Deus. Mas, no fundo, não acreditam é naqueles que falam tanto de Deus, mas não vivem segundo Ele.

 

Em boa verdade, o máximo que um irmão ateu pode dizer é que não crê. Como é que ele pode decretar que Deus não existe?

 

No fundo, o que ele diz é que Deus não existe em tantos que se dizem crentes. Portanto, somos nós que mais argumentos damos, tantas vezes, para o alastramento da descrença.

 

Os problemas da Igreja são, cada vez mais, internos. De fora vêm as interpelações. Mas é de dentro que emergem os obstáculos.

 

Estejamos atentos. E sejamos humildes. Não seremos nós mais ateus do que muitos ateus? 

publicado por Theosfera às 23:30

De António a 20 de Julho de 2011 às 16:44
Os ateus mais agressivos provieram dos bancos da catequese. Quem nunca teve educação religiosa, normalmente é pessoa cordata. Isso dá muito que pensar...

De Theosfera a 20 de Julho de 2011 às 19:35
É bem verdade o que diz. Algo parecido ocorre, aliás, em sentido contrário. Os crentes mais intolerantes são, por vezes, os convertidos, os que vêm da descrença. Estava, precisamente, a ler um texto de Renato Ribeiro, prof. de Filosofia da Universidade de S. Paulo, acerca de um facto que dá que pensar. Como é que as boas teorias redundam em más práticas? Obrigado por tudo. Crentes ou não, só ganhamos todos em ser tolerantes, abertos e bondosos.Há uma subtlieza muito grande em santos como Mandela e Antero (que Eça apresenta como «um génio que era um santo»): pessoas íntegras, justas. Abraço amigo no Senhor.


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