Na Europa, discute-se a dívida.
Na África, sofre-se a fome.
Além da guerra, a seca está a atirar milhões de seres humanos para a morte.
Por cá e apesar de todas as crises, ainda há dinheiro para lotar residenciais caríssimas e para assistir a concertos dispendiosos.
Nem a realidade nos faz acordar?
Mas também é verdade que estamos no ápice de um dilema: se consumimos, aumenta a dívida; se não consumimos, fenece a economia.
Subjugados pela dívida, subsiste a dúvida.