O último dia do primeiro semestre pode ficar marcado pelo anúncio de vida (ainda mais) difícil para o segundo semestre.
A ser verdade o que se vaticina, compreende-se a amargura e entende-se a desilusão.
É claro que um governo desgastado não teria condições (nem políticas nem psicológicas) para onerar ainda mais o já depauperado povo.
Mas também é verdade que, pela amostra, o desgaste do actual executivo começa a pairar praticamente ainda antes de ter iniciado funções.
Como era de prever, vamos ter mais alternância que alternativa.
Há muito que a política deixou de estar voltada para as pessoas.
Acresce que a política económica perdeu todo o capital de criatividade que se esperava, designadamente em princípio de ciclo.
Aumentar impostos (mesmo quando se disse que tal não iria acontecer) parece ser o único expediente.
Aguardemos pela prova dos factos. Mas de quem já disse estar disposto a ir mais além do que prevê a troika não há muito a esperar.
Que não esmoreça a esperança.