Perder oportunidades é desolador. Mas perder pessoas é um desperdício sem remissão.
Ao ouvir António Barreto, o pensamento inquieta-se. Como é possível que o país não aproveite melhor uma pessoa desta envergadura?
Num tom pausado, o saber escorre e as verdades soltam-se. Não há palavras de circunstância. Tudo ressuma profundidade e pertinência.
A mensagem flui, escorreita.
É preciso que as pessoas se entendam. É fundamental ouvir os que se manifestam e escutar os que se abstêm.
Há ânsias reveladas e sonhos escondidos.
É necessário redescobrir a grandeza do nosso desígnio.
António Barreto é uma voz que não podemos sufocar.
Dizer que é um senador é dizer pouco. Ele vai muito à frente dos que se julgam estar na frente.
Não são assim tantos os sábios. Não desperdicemos os que restam.