É prematuro antecipar os resultados, mas não é difícil imaginar o cenário.
Algures, num gabinete em Lisboa, alguém munido de uma tesoura vai fazendo cortes. Cortes nos salários, cortes nas reformas, cortes nas perspectivas.
Parece só não haver cortes na ambição, na vontade de poder. Já o discernimento também aparece a sofrer um grande corte.
Do que precisamos, nesta hora, é de espírito e de esperança. E, já agora, também de alguém que corporize as ânsias de um povo deprimido e os valores que configurem a mudança.