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Sábado, 23 de Abril de 2011

Hoje é o dia mundial do livro. A melhor forma de o celebrar é ler.

 

É bom que se leia.

 

Podemos ler o jornal, ler pela net. Mas confesso que ler o livro conserva um sortilégio indescritível.

 

A leitura de um livro é uma emanação que replica a leitura da vida.

 

Num livro palpita a vida.

 

É preciso tempo e também paciência para escrever e para ler.

 

Um livro anda, muitas vezes, na vida antes de aparecer em livro.

 

Sucede igualmente que, ao folhearmos um livro, ficamos com a sensação de que era aquilo mesmo que nós gostaríamos de escrever. Só que houve alguém que o captou primeiro.

 

Um livro tem de ser um acto de sinceridade. Tem de ter alma. Isso é muito mais importante que ter estilo.

 

É com pesar que leio a notícia de um possível plágio numa tese de doutoramento.

 

Espero que seja mentira.

 

Citar é uma coisa, é pedir e é reconhecer o mérito a quem nos facultou a ideia.

 

Plagiar é outra coisa, é furtar e é tentar iludir. É dar a entender que uma coisa nos pertence quando ela foi subtraída a outrem.

 

Reconheço que, hoje em dia, não é fácil ser original.

 

Às vezes, em nome de uma pretensa originalidade, cometem-se os maiores dislates.

 

O importante é ser autêntico. É que se vislumbre a alma daquele que, sob uma palavra, quis estar perto de nós.  

publicado por Theosfera às 20:04

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