O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 07 de Abril de 2012

 

Segundo a vontade expressa de Jesus (cf. Jo 19, 27), o Discípulo Amado recebeu Maria em sua casa. Isto na Sexta-Feira Santa, após a morte do Senhor.

 

De que casa se trataria? De uma morada em Jerusalém? Ou de um simples local de apoio aos peregrinos que se dirigiam da Galileia para Jerusalém por altura da Páscoa?

 

De que falaram Maria e João naquelas horas, naquele sábado?

 

Escutemos Carlo Maria Martini: «Contemplo Maria: manteve-se em silêncio ao pé da Cruz, na dor imensa da morte do Filho, e em silêncio se mantém enquanto espera, sem perder a fé no Deus da vida, enquanto o corpo do Crucificado jaz no sepulcro. Neste tempo, que decorre entre a escuridão mais densa e a aurora do dia de Páscoa, Maria revive as grandes coordenadas da sua vida, coordenadas que resplandecem desde a Anunciação e que caracterizam a sua peregrinação na fé».

 

 

E os discípulos? Como passaram eles este dia? Novamente Carlo Maria Martini: «Os discípulos trazem em si a memória de tudo o que viveram com o Mestre. Trata-se, porém, de uma recordação carregada de nostalgia e fonte de tristeza, porque tudo por que tinham ansiado e que tinham esperado com Ele e por Ele parece irremediavelmente perdido.

 

O Sábado Santo é vivido pelos discípulos no medo e no temor do pior, porque o futuro parece reservar para eles derrotas e humilhações crescentes.

 

No sábado do tempo em que nos encontramos é necessário redescobrir a importância da espera; a ausência de esperança talvez seja a doença mortal das consciências, nesta época marcada pelo fim dos sonhos ideológicos e das aspirações a eles associadas».

publicado por Theosfera às 09:55

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