O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quarta-feira, 20 de Abril de 2011

Nos grandes momentos costumam emergir grandes personalidades.

 

Todos nos lembramos de um Churchill, de um Adenauer, de um Jacques Delors ou, entre nós, de um Mário Soares, de um Ramalho Eanes, de um Freitas do Amaral, de um Ernâni Lopes.

 

Cada um a seu modo, marcaram as suas épocas pela determinação, pela seriedade, pela capacidade de agregar vontades.

 

Quem emerge agora?

 

A televisão está a ouvir personalidades que se destacaram no passado. Mas já não estão no activo. Ou por falta de vontade ou porque os caminhos estão tapados. Ou, pura e simplesmente, porque o ar do tempo favorece estilos mais vaporosos.

 

Faltam lideranças fortes, que apontem caminhos, que antecipem cenários e, sobretudo, que puxem pela população. 

 

Estamos carentes de ideias e órfãos de líderes.

 

E é assim que, à força de tanta reportagem, já não falta muito para nos habituarmos à ideia de que Paul Thomson, delegado do FMI, é quem está à frente dos nossos destinos.

 

É por ele que tudo parece passar. Na pasta que o acompanha está o nosso futuro mais próximo.

publicado por Theosfera às 21:27

De Evágrio Pôntico a 21 de Abril de 2011 às 14:01
Com todo o respeito, Sr. Padre João, alguns dos nomes que aponta tiveram percursos sinuosos...

Do que o País precisa é de uma nova Constituição, liberta de ideologia, não enfeudada ao sistema partidário, porque este, sim, tem sido uma das causas - porventura a primeira - do estado de ruína a que Portugal chegou...
Homens capazes de liderar há sempre em todas as épocas. O que acontece, neste momento, é que o sistema que domina a política portuguesa, subjugada aos partidos, não permite que os homens livres, honestos, não comprometidos, possam atingir posições determinantes na administração do Estado.

É evidente que o "satus quo" que reina vai continuar, pois a classe política - composta, na sua maioria, por gente sem qualidade, medíocre, incompetente, e corrupta - que se apoderou do País tudo fará para que nada mude, de modo a poder usufruir "in aeternum"(?!) das regalias e prebendas que o árduo trabalho dos Portugueses lhes proporciona...

Não estará longe um movimento popular, espontâneo, contra os vis exploradores deste Povo, por demais sofrido, e já exangue…


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