Bento XVI foi eleito Papa há seis anos.
Ele é o timoneiro visível de uma barca que, como diziam os antigos, vacila mas não cai.
Porquê? Porque, repetiam os mesmos escritores de antanho, o seu piloto é Cristo e o seu mastro é a Cruz.
Como escreveu Peter Seewald, Sua Santidade «está a arranjar um novo som como Papa. Trabalha numa melodia para o novo século. O novo tom que ele encontrou lembra, apesar do carácter decidido da sua doutrina na Fé, a mansidão do Evangelho. Não quer o pormenor, quer o todo».