Por este dias só se fala de dívidas.
O paradoxo aparece.
Sendo o problema a dívida, o caminho passa por nos endividarmos ainda mais.
Além de novo empréstimo, temos os juros nada suaves.
Numa altura em que a execução orçamental parecia correr bem e em que o montante apurado pelos impostos estava a crescer, eis que tudo se desmorona.
E, como num castelo de cartas, nada aparenta resistir.
Até a Maternidade Alfredo da Costa está a pedir dinheir às pessoas. Também há hospitais onde já se exige caução para vistar os doentes.
Entretanto, uma dívida não devemos negligenciar: a de nos apoiarmos uns aos outros.
Há que reduzir as desigualdades e encurtar as assimetrias.
Enquanto o essencial não for asseguerado, ocioso será falar de desenvolvimento.