Sonhamos tanto com o futuro e andamos, cada vez mais, a hipotecá-lo.
Em vez de nos comprometermos com o futuro, estamos a comprometer o futuro.
Para Max Weber, a principal tarefa da política devia ser responsabilizarmo-nos pelo futuro.
Nunca, porém, terá havido tanta irresponsabilidade em relação ao futuro como hoje.
O curto prazo asfixia-nos e parece esgotar-nos.
O futuro tem, por isso, inimigos.
Eis o tema do excelente ensaio do Prof. Daniel Innerarity, que acaba de aparecer entre nós.
Apesar de tudo, o subtítulo não fecha todas as portas: uma defesa da esperança política.
A edição é da Teorema.