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Sexta-feira, 15 de Abril de 2011

Disseram-nos que era muito mau se o país tivesse de recorrer à ajuda internacional.

 

Asseguraram-nos alguns que nunca governariam com o FMI.

 

A ajuda já está a ser negociada e, queiram-no ou não, alguém vai ter de governar com o FMI.

 

O que tudo isto revela é uma completa falta de rumo. Que, ao menos, não haja uma total falta de direcção.

 

Que queremos com esta ajuda? Apenas pagar as dívidas?

 

Era por este meridiano que poderia passar a discussão.

 

Numa campanha, devia haver lugar não apenas para acções de rua e palavras de ordem.

 

Acima de tudo, precisamos de um novo paradigma. Este passa por outros comportamentos e por outras pessoas.

 

É importante que os partidos se abram à sociedade civil e agreguem figuras independentes.

 

Não podemos reclamar tal abertura e, depois, estigmatizar os que aceitam aderir a ela.

 

Mas também é verdade que, como a experiência documenta, é mais fácil os partidos moldarem os independentes do que os independentes moldarem os partidos.

 

Quase quarenta anos depois da instauração da democracia, não seria despropositado que aparecessem outros movimentos, que pudessem federar vontades, mobilizar energias e concitar protagonistas.

 

As palavras dos senadores, como as de Jorge Miranda esta manhã, deviam ser degustadas com serenidade e digeridas com atenção.

 

No fundo parece que já estamos. Importa ir às raízes. E propor algo verdadeiramente novo.

publicado por Theosfera às 11:14

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