Nem com a nebulosidade a pairar sobre o futuro conseguimos ter um golpe de asa na forma de fazer política.
Os partidos continuam a cavar fossos entre si em vez de unirem esforços em prol do país.
Junker até avisou para não pensarmos muito na campanha eleitoral.
É que, ganhe quem ganhar, o espaço de manobra vai ser escasso.
A governação do país está a ser desenhada, por estes dias, num gabinete algures na Avenida da Liberdade. Por quem? Nem sequer são portugueses. Nem sequer foram escolhidos por portugueses.
Atenção que esta ajuda não é apenas um auxílio. É também um negócio.
Não há almoços grátis. A gratuidade passou de moda.
O preço a pagar será estrondosamente elevado. E não é só em dinheiro que vamos pagar.
Não alienemos um dos poucos capitais que nos resta: a esperança!